Este estado de transe hipnótico é um estado de concentração, durante o qual o paciente foca toda a sua atenção no que lhe é dito, mantendo-se sempre consciente, nunca perdendo a sua compostura nem fazendo nada contra a sua vontade.
Na verdade, ninguém pode ser induzido num estado de hipnose contra a sua vontade. A pessoa permite-se ser guiada pelo estado de hipnose e permanece sempre com o controlo da situação.
Apesar do estado de hipnose poder atingir diferentes níveis de profundidade, é num estado de meia profundidade o normalmente usado. Neste estado, o metabolismo, o ritmo respiratório e os batimentos cardíacos abrandam e o cérebro emite ondas alfa.
Os estados de dormir, sonhar e estar acordado podem ser detectados através dos padrões das ondas cerebrais. O estado de hipnose é diferente destes três últimos. As ondas cerebrais associadas a estados de calma e de receptividade são chamadas ondas alfa. Nos estados alfa, o corpo relaxa gradualmente.
Hipnose, meditação, sonhar acordado, estar absorvido na leitura de um livro, ver televisão ou ouvir música, conduzir através de uma estrada conhecida chegando ao destino sem se recordar do caminho, etc. são bons exemplos do estado alfa.
O inconsciente é a chave para libertar todas as nossas potencialidades, mudar os hábitos e comportamentos indesejados e encontrar soluções para os nossos problemas e preocupações. Para isto é preciso aceder a ele, através do estado de hipnose.
Quando o indivíduo alcança o estado de transe, o hipnoterapeuta pode usar diferentes métodos terapêuticos. Por exemplo, pode dar sugestões à mente inconsciente para ultrapassar certos problemas tais como a falta de autoconfiança.
Dessa forma o que é importante reter é: A hipnose é um estado natural do cérebro (ondas alfa). A hipnose clinica, realizada por um hipnoterapeuta certificado, é uma terapia segura.
Sim, qualquer pessoa com capacidade mediana em concentrar-se pode entrar em hipnose. Quanto mais capacidade de concentração e foco a pessoa tiver, mais fácil ela entrará no transe hipnótico.
Acima de tudo, a pessoa deve estar disposta a isso e colaborar com o processo. Ninguém pode ser hipnotizado contrariado.
Quanto mais habituados estiverem a meditar, mais rápido alcançarão um aprofundamento do transe pois já estão familiarizados com processos de focagem de atenção e visualização.
David Spiegel da Universidade Stanford, psiquiatra e especialista em hipnose explica que o transe é um estado de grande atenção, em que o cérebro foca em uma coisa e se desliga do resto. Na verdade, não é nada de extraordinário pois este é um mecanismo que faz parte do funcionamento normal do cérebro.
Segundo ele, a hipnose é muito mais comum do que se imagina. Provavelmente, você já se hipnotizou milhares de vezes e nem percebeu. Por exemplo: sabe quando está a guiar e no fim da viagem, por estar tão distraído com os seus próprios pensamentos, nem se lembra do caminho que percorreu? É uma forma de hipnose.
Para o psicólogo americano Michael Nash, autor de dezenas de estudos sobre hipnose e organizador do maior livro sobre o assunto, o Oxford Handbook of Hypnosis, 80% da população mundial é hipnotizável em algum grau.
O hipnoterapeuta é o guia que orienta e conduz a pessoa para e no estado hipnótico. O hipnoterapeuta induz o transe hipnótico, usando o diálogo e a imagética. Toda a hipnose é auto-hipnose e o poder vem da mente da pessoa que está a ser hipnotizada.
De facto parece que está a dormir mas na verdade estará acordado e atento às sugestões que lhe serão dadas. Se estivesse mesmo a dormir, não ouviria nada do que lhe seria dito tornando a sessão inútil.
Na hipnose quando falamos em dormir, na verdade estamos a falar do estado de transe. A palavra “dormir” é a que tem um significado mais próxima do que se pretende, facilitando o diálogo com o hipnotizado. Quando damos a ordem para “dormir!”, ele sabe o que deve fazer.
Nem tudo o que vemos na tv ou na internet é a pura realidade. Não significa que os conteúdos sejam falsos, mas não mostram toda a verdade.
Geralmente há uma triagem prévia e a instalação de sugestões pré-hipnóticas e pré-condicionamentos. Há também uma predisposição elevada do sujeito. A hipnose usada em âmbito terapêutico consiste num relaxamento de olhos fechados e visualização/foco de atenção.
Todos nós passamos por este estado como o último estado antes de adormecermos, logo, o máximo que poderia acontecer era adormecer e acordar normalmente dentro de um curto período de tempo, sentindo-se perfeitamente bem e desperto.
Na verdade este mito revela uma verdade contrária, quanto mais as pessoas estiverem seguras de si, mais rapidamente entra em estado hipnótico. As pessoas mais inseguras, demonstram uma maior resistência e, consequentemente, poderão necessitar de um processo mais longo para se sentirem à vontade e conseguirem relaxar.
Nunca se esqueça: A pessoa está sempre em controlo, sendo simplesmente conduzido pelo terapeuta de forma a aceder aos seus próprios recursos naturais, potenciando a solução do tema que o trouxe à consulta.
Tem segredos? Em estado de transe, a pessoa só revela o que realmente quer. E mais uma vez, não, ninguém revela segredos no estado hipnótico.
No entanto pode acontecer a hipnoanálise, ou seja pode acontecer que uma memória suprimida venha à mente consciente no estado de transe mas tudo isto acontece após o estabelecimento de uma relação de confiança com o terapeuta.
Não, a hipnose não é perigosa. É apenas um estado natural da mente utilizado pelo hipnoterapeuta para ajudar a pessoa a mudar certos hábitos ou padrões de comportamento.
A mente tem defesas naturais que irão rejeitar automaticamente todas as sugestões que considere prejudiciais ou que não se coadunem com o seus objectivos e com os seus princípios morais.
Não. Pelo contrário, a hipnose vai ajudá-lo a ter mais controlo sobre os seus processos mentais e corporais. Permanecerá em controlo durante todo o tempo e integrará apenas as sugestões que são úteis e apropriadas para si.
Durante a sessão poderá mexer-se, ajustando a sua posição de conforto, poderá exprimir qualquer sensação física, como tossir, espirrar ou bocejar.
Poderá de facto interromper a sessão sempre que precisar. Em muitos dos exercícios será convidado a partilhar o que está a sentir ou a ver, e a sua inter-acção com o terapeuta é muitas vezes essencial para que os objectivos terapeuticos traçados sejam alcançados. A comunicação verbal ou não verbal é essencial.
Provavelmente sim. Cada pessoa é diferente, assim como cada estado hipnótico. Na generalidade, as pessoas mantêm a consciência de quase tudo, perdendo um ou outro pormenor apenas devido ao estado de relaxamento em que se encontra.
Como quando vemos um filme e acabamos de o ver sem nos lembrarmos de todos os pormenores. Mas ficará surpreendido com a quantidade de coisas que conseguirá perceber em hipnose, uma vez que este é um estado ampliado de consciência em que estará ainda mais alerta.
Tudo depende da situação e do tema que quer trabalhar. Contudo há que ter em atenção que a hipnose não é um método milagroso, a alteração que pretende é potenciada pelo processo hipnótico, contudo terá que haver uma vontade real de mudar e também seguir as indicações que lhe serão dadas para que consolide e automatize as sugestões que lhe foram dadas no seu dia-a-dia.
Somos seres de hábitos e é o comportamento que gera comportamento. É essencial também que pratique os exercícios de auto-hipnose que aprende nas sessões para que mantenha o foco no seu objectivo.
O sucesso do tratamento depende em muito da sua vontade, porque tudo se passa ao nível da sua mente inconsciente. Se estiver mesmo a fim de resolver o seu problema, e se estiver motivado a 200% para o efeito, a hipnose irá criar os estímulos necessários na sua mente para o manter focado na obtenção dos resultados. Aquilo que a mente acredita ser verdade, o corpo responde com novos comportamentos e por isso surgem novos resultados.
Sim! Estudos demonstraram que a repetição tem uma forte influência nos nossos processos de pensamento subconsciente, facilitando a mudança de hábitos e criando motivação para uma direcção positiva. Proporciono aos clientes minhas próprias gravações de qualidade e, em alguns casos, até crio personalizado.
Alguns médicos são cépticos em relação à hipnoterapia. Como poderei estar confiante da sua eficiência?
É fácil não acreditar no que não se conhece e não se experimenta na primeira pessoa. Quem não acredita, provavelmente nunca experimentou e também não está informado sobre os benefícios da hipnose clínica.
A hipnose vem documentada na divisão 30 da American Psychological Association – APA. Como exemplo, em Portugal, no hospital de Santa Maria já se fazem operações em hipnose como forma de anestesia. Requer pessoas especialistas na área de tratamento e ao mesmo tempo especialista na e experientes na hipnose clínica.
Também neste mesmo hospital foi fundado o LIMMIT– Laboratório de Interação Mente-Matéria de Intenção Terapêutica pelo Prof. Doutor Mário Simões da FMUL (faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa).
Criado em 2014, e com projecto apresentado desde 2011, só em 2015 se concretizou a oficialização do LIMMIT. Trata-se de um laboratório inovador de neurociências, cujo principal objetivo é encontrar um modelo de translação de consciência.
Abordando a interação mente-matéria, as suas aplicações clínicas e práticas e o estudo de traços e estados de consciência.
O LIMMIT conta com o apoio da Fundação BIAL e da FMUL.
Veja os contatos em cima do lado direito.
Mas leia também alguns testemunhos de experiências comigo antes de me contactar.
Não se precipite.
Quero ajuda-lo, mas quero que confie em mim também.
O primeiro passo é contactar-me.
Pode ser através de:
E-mail: atendimento@isabelrebelo.pt
Telemóvel: +351 963 386 332
Prometo responder o mais rápido possível!
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Veja também “O que é Hipnoterapia”
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